*Um Titanic chamado Brasil*
O famoso navio afundava em águas geladas, a orquestra seguia tocando e os passageiros dançavam como se nada estivesse acontecendo. Essa imagem retratada no filme Titanic revela muito sobre o Brasil atual governado pelo PT. Enquanto naufragamos como nação, a equipe econômica bate cabeça e não consegue decidir onde cortar gastos. O cheque especial já estourou, o limite do cartão de crédito já não existe mais e o crédito secou. Mas Lula não acredita nos números frios da matemática. Ministros rebeldes ameaçam pedir demissão caso a tesoura atinja sua respectiva pasta.
Completamente desconectada da realidade, a primeira-dama coordena um festival de música carinhosamente apelidado de Janjapalooza, patrocinado por Banco do Brasil, BNDES, Caixa, Itaipu e Petrobras, com cachê de R$ 30 mil para os artistas que irão se apresentar. E já são 29 apresentações confirmadas. Haja dinheiro público para tanto circo. E a nau segue fazendo água. A tendência é de que o Banco Central eleve a taxa de juros a 12% no fim de dezembro, diante do estouro da inflação.
Não tenho prazer algum em trazer más notícias. É que elas pipocam a todo momento no noticiário. Estatais federais, estaduais e municipais do Brasil registraram déficit de R$ 7,4 bilhões de janeiro a setembro de 2024. É o maior saldo negativo para o período na série histórica, iniciada em 2012. O déficit representa alta de 258,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as empresas estatais federais tiveram saldo negativo de R$ 4,18 bilhões. O valor subiu 1.486% em relação a 2023, quando totalizou R$ 263 milhões de déficit. Onde eles colocam a mão, a coisa apodrece.
Até as vacinas estão indo para o lixo. Levantamento inédito sobre a utilização de imunizantes no país mostra que o governo federal deixou vencer 58,7 milhões de imunizantes desde 2023, após Lula assumir a Presidência. Um prejuízo de aproximadamente R$ 1,7 bilhão. Com esse dinheiro seria possível fazer muita coisa, como por exemplo, adquirir 6 mil ambulâncias utilizadas pelo Samu. Esses são os gestores que se apresentavam como aliados da ciência. Os mesmos que deixaram o Brasil arder em chamas e os índios morrerem de fome.
Deputado Federal Zucco (PL-RS)